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«Se tiver oportunidade é óbvio que vou ver o jogo e gostava que as equipas portuguesas passassem», afirmou, antes de deixar uma mensagem para a equipa: «Continuem da mesma maneira que têm estado até agora. Ganharam ao Inter com uma grande exibição, têm potencial para passar, estou esperançado que vão conseguir.»
Questionado sobre a forma como tem seguido os passos de Moutinho e Nani, o internacional português faz uma análise para o futuro: «Têm estado bastante bem, o Paulo Bento tem-lhes dado bastantes oportunidades. São jogadores com grande potencial que vão dar muito a Portugal e à selecção nacional.» Quanto àquela que será a melhor opção para o futuro no que diz respeito a uma saída, Ronaldo chutou para canto: «Isso não é comigo, é com o presidente.»«Sabíamos que ia ser um jogo difícil, que tínhamos de defender bem e evitar os erros da época passada. Acho que controlámos bem o jogo, sabíamos que tínhamos de defender bem fora de casa e aproveitar uma oportunidade se a tivéssemos. Correu bem.
«A equipa esteve solta. Gostei de ver algumas boas combinações entre o Scholes, o Carrick e o Ronaldo.»
(Sobre Cristiano Ronaldo) «O ambiente não o afectou, foi muito corajoso e está mais maduro.»
(Questionado por jornalistas ingleses sobre os motivos para Ronaldo ser assobiado no seu país) «Acho que tem a ver com o facto de ter jogado no Sporting, o clube rival.»
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«Foi um jogo completamente diferente do da época passada. Na primeira parte não estivemos tão bem, mas no segundo tempo a equipa esteve mais tranquila e percebeu que tinha de jogar pelo chão. O Benfica jogou muito bem mas o resultado é justo.»
O internacional português admitiu que já estava à espera dos assobios dos adeptos encarnados, mas que isso não o afectou: «Já estava à espera dos assobios, mas é nestas alturas que jogo melhor. Ninguém gosta mas já estou habituado»
Antes da partida, Alex Ferguson disse que Cristiano Ronaldo estava a ser o melhor jogador da equipa esta época. O jovem internacional português reconheceu que as palavras do técnico servem de motivação e voltou a mostrar-se satisfeito por ter permanecido em Manchester: «Dá-me motivação para trabalhar cada vez mais e melhor. Estou muito feliz neste clube e é aqui que quero ficar.»Com o Reading a adiantar-se no marcador, Ronaldo como que se redimiu da perda de bola de há uma semana que esteve na origem do golo dos gunners e «arrancou» o chuto que evitou a derrota de hoje.
A equipa da casa mostrou por que tem estado a fazer um excelente campeonato no regresso à principal divisão inglesa e dividiu no tempo inicial o domínio do jogo com o Manchester batendo-se de igual para igual com o adversário, que teve Heinze de volta ao lado esquerdo da defesa.
Ronaldo foi dos jogadores do United que, fazendo dupla no ataque com Wayne Rooney, mais tentaram «impor respeito» ao Reading no primeiro tempo com dois remates a passarem perto da baliza de Hahnemann e outro a obrigar o guarda-redes a aplicar-se.
Com esta divisão de forças a manter-se até ao intervalo, o segundo tempo começou da pior forma para o United, pois uma mão na bola de Gary Neville foi punida com o respectivo penalty e Kevin Doyle aproveitou para colocar logo no primeiro minuto o Reading em vantagem batendo Van der Sar.
O Manchester foi obrigado a reagir e Alex Ferguson, ainda sem resultados, já tinha esgotado as substituições aos 70 minutos. Heinze ainda não terá o melhor ritmo e deu lugar a O¿Shea, mas o treinador do United não hesitou em arriscar o que pôde e trocou dois centro-campistas por dois avançados.
Os resultados aconteceram muito pouco depois, por Ronaldo. Um lançamento a apanhar o português na meia esquerda teve a correspondência com boa inflexão para a área e, depois de partir os rins a Murty, Ronaldo disparou de pé direito para fazer o seu segundo golo da época em Inglaterra.
Equipa do Manchester United:
Van der Sar; G. Neville, Vidic, R. Ferdinand e Heinze (OShea, 70); Fletcher (Solskjaer, 70), Carrick, Scholes e Richardson (Saha, 58); C. Ronaldo e W. Rooney.
Treinador: Alex Ferguson
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Deco, Cristiano Ronaldo ou Tiago estão à disposição dos amantes de videojogos na versão demo do FIFA 2007, apresentada na quarta-feira. A Electronic Arts apresenta uma versão provisória onde estão disponíveis seis equipas, e respectivos onza, que poderão alinhar no Emirates Stadium, propriedade do Arsenal, em Londres.
Barcelona (Espanha), Lyon (França), A.C. Milan (Itália), Manchester United (Inglaterra), Werder Bremen (Alemanha) e Guadalajara (México) foram os emblemas escolhidos para a demo do jogo, que será lançado oficialmente no próximo dia 29 de Setembro.
A formação inglesa venceu, na 1ª jornada do Grupo F, o Celtic de Glasgow (3-2) e espera alcançar um bom resultado em Portugal. A presença na final da competição é o objectivo. «Porque não? Este é um grande clube. Todos os anos, temos a possibilidade de vencer e espero que desta vez isso aconteça mesmo», disse Ronaldo ao jornal «Manchester Evening News».
«O que aconteceu na última época faz parte do passado. Temos de pensar no presente. Estamos a atravessar um bom momento e temos de dar continuidade a isso», acrescentou o internacional português, que falhou a ronda inaugural da fase de grupos da Liga dos Campeões devido a castigo.
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Com Ronaldo a titular, o Manchester United teve uma actuação decepcionante, e só uma defesa do guarda-redes polaco Kusczak, a um penalty de Gilberto, na primeira parte, evitou que o Arsenal se colocasse mais cedo em vantagem. Sem a estrela Thierry Henry, lesionado, o Arsenal surgiu transfigurado em relação às anteriores exibições, e mesmo jogando apenas com Adeabayor na frente dominou as operações na maior parte do tempo.
No entanto, a primeira oportunidade do jogo foi para o Manchester United, logo ao primeiro minuto, com Fletcher a ser desarmado por Gallas no último instante, quando se preparava para concluir na área. Depois, Kusczak, que ocupou a vaga do lesionado Van der Sar na baliza derrubou Adebayor mas, beneficiando da escorregadela do brasileiro Gilberto no momento da marcação do penalty, conseguiu manter o nulo na sua baliza. Pouco depois, o polaco voltou a brilhar, desviando uma cabeçada cheia de intenção de Adebayor, para o seu poste. Já depois de Scholes salvar um golo sobre a linha, antecipando-se a Gallas, foi a vez de o guarda-redes do Arsenal, Lehmann, ser submetido a trabalho intenso, detendo Ronaldo por duas vezes, a segunda das quais defendendo o seu remate com a face, num momento afortunado.
O extremo português teve uma actuação algo irregular, com bons movimentos de ataque, mas também algumas perdas de bola comprometedoras. Na primeira delas, já no segundo tempo, Kusczak conseguiu deter o remate de Adebayor, mas a quarto minutos do fim, uma recuperação de Fabregas diante do internacional português prosseguiu com um passe em profundidade, que Adebayor aproveitou da melhor maneira, dando ao jogo um desfecho adequado, face à actuação inspirada de um Arsenal «remodelado».
Constituição das equipas:
MANCHESTER UNITED: Kusczak; Gary Neville, Ferdinand, Brown e Silvestre (Evra, 23); OShea, Fletcher, Scholes (Carrick, 78) e C. Ronaldo; Rooney (Solskjaer, 77) e Saha.
ARSENAL: Lehmann; Eboué, Djourou, Touré e Gallas; Rosicky, Ljungberg, Gilberto e Fabregas; Hleb (Júlio Baptista, 68) e Adebayor (Flamini, 88).
Apesar do triunfo, os «red devils» estiveram em desvantagem no marcador. Vennegoor of Hesselink, o avançado que Co Adriaanse queria contratar para o F.C. Porto, inaugurou o marcador para o Celtic aos 21 minutos, depois de receber a bola directamente do guarda-redes.
O empate chegou apenas nove minutos depois, por intermédio do francês Saha, que converteu com sucesso uma grande penalidade cometida sobre Ryan Giggs, e que obrigou mesmo o galês a sair da partida devido a lesão. O Manchester colocou-se em vantagem aos 40 minutos, e novamente por Saha, depois de um grande passe de Paul Scholes. No entanto o Celtic repôs o empate ainda antes do intervalo, com Nakamura a cobrar de forma sublime um livre directo.
O triunfo foi assegurado no início da etapa complementar (47m), por intermédio do suplente Solskjaer, na recarga a um remate de Saha, defendido pelo guarda-redes do Celtic.O jogador português do Manchester United vai cumprir o jogo de suspensão que lhe foi aplicado pela UEFA depois do gesto na Luz para os adeptos do Benfica quando deixava o relvado na derrota que ditou a eliminação da equipa inglesa, na última jornada da fase de grupos da temporada passada. Assim, Ronaldo não defrontará o Celtic esta quarta-feira.
Cristiano Ronaldo teve um enorme contributo na vitória, ao enviar uma bomba, de livre, que o guarda-redes do Tottenham não conseguiu segurar, permitindo a recarga de Ryan Giggs. O triunfo dos «red devils» possibilitou o pleno das equipas onde alinham jogadores portugueses. Manchester United, Everton, Chelsea, Bolton, Fulham e Portsmouth somaram três pontos na 4ª jornada da Premiership inglesa.
«Sir» Alex Ferguson apresentou duas novidades no onze, confirmando a falta de solução ofensivas no plantel. OShea surgiu no meio-campo, tal como o jovem Richardson e o reforço Carrick. Mais à frente, Cristiano Ronaldo, Ryan Giggs e o ponta-de-lança Loius Saha, com um final de tarde de pouco acerto.
O Manchester United abriu num ápice as portas do triunfo mas teve de recorrer a uma dose suplementar de esforço para as manter escancaradas. Valeu a pressão exercida de forma ininterrupta sobre o adversário, que não conseguiu criar oportunidades de golo suficientes para incomodar Van der Sar. O adversário do Benfica foi gerindo a vantagem e viu Saha, sobretudo, desperdiçar várias oportunidades para sossegar os adeptos. Ferguson foi refrescando a equipa sem mexer no sistema de jogo mas, em tempo de descontos, teve de trocar Cristiano Ronaldo por Silvestre para fazer frente aos últimos cartuchos do Tottenham.
Aqui fica o onze do Manchester United: Van der Sar; Gary Neville, Rio Ferdinand, Wes Brown e Evra; Michael Carrick (Fletcher, 79m), OShea e Richardson (Park, 70m); Cristiano Ronaldo (Silvestre, 91m), Louis Saha e Ryan Giggs.