Guerra aberta por Cristiano Ronaldo
O jornal desportivo espanhol 'Marca' afirma, na sua edição de hoje, que Ramón Calderón está decidido a levar Ronaldo para o Real Madrid. O presidente madridista informou a direcção do clube, na reunião realizada ontem, que "ou vem Cristiano ou não vem ninguém". "Fomos bicampeões da Liga espanhola. Trouxemos muitos e bons jogadores e o plantel está fechado", terá dito aos seus colegas de direcção. Assim, e não existindo um plano B para reforçar a equipa orientada por Bernd Schuster, o Real Madrid vai concentrar todos os seus esforços na contratação de Cristiano Ronaldo. Os espanhóis aguardam com impaciência a próxima semana, que poderá revelar-se decisiva. Ronaldo terá que se apresentar em Manchester e os responsáveis do Real Madrid esperam que o internacional português afirme a sua vontade em deixar os "red devils", para que as negociações possam começar. "Estamos preparados para negociar, mas primeiro tem que ser o Ronaldo a fazê-lo com o Manchester, circunstância que neste momento desconhecemos se o fez ou está a fazer", confirmou Calderón à direcção do Real Madrid.
Do outro lado da "barricada", Alex Ferguson também joga os seus trunfos. O treinador escocês do Manchester United deixou uma mensagem bem clara aos donos do clube: "Se Ronaldo sai, eu também". O treinador, que na passada temporada conquistou o campeonato inglês e a Liga dos Campeões, já leva 22 anos à frente do clube de Manchester. Ferguson tenta assim dissuadir a família Glazer, proprietária do clube, de vender Ronaldo.
Se Cristiano sair para o Real Madrid, protagonizará a contratação mais cara da história do futebol. O número 7 do Manchester United custaria algo como 85 milhões de euros ao clube espanhol, mais dez que Zinedine Zidane, quando deixou a Juventus rumo ao Real Madrid, por 75 milhões.