Sunderland 0 v 1 Manutd - photos do treino antes do jogo

O Manchester United, adversário do Sporting na Liga dos Campeões, somou a segunda vitória na Liga, mas continua a não disfarçar os sinais de crise. Diante do Sunderland, promovido este ano ao escalão principal, num jogo que assinalou o regresso de Roy Keane à sua antiga casa, os homens de Alex Ferguson, com Nani a titular e Anderson em estreia decepcionante) sofreram mais do que o previsto para garantir os três pontos (1-0). Sem Cristiano Ronaldo, a cumprir o último de três jogos de castigo, foi o francês Louis Saha, que saiu do banco ao intervalo, a evitar males maiores para os «red devils», aproveitando uma assistência de Nani, após canto, para decidir a partida.

Depois de, há uma semana, Nani ter dado a primeira vitória do ano diante do Tottenham, pensava-se que o Manchester United teria condições para exibir um futebol mais convincente, tanto mais que Hargreaves e Anderson reforçavam as opções de Alex Ferguson, com Tevez a manter a titularidade na frente. Mas os primeiros minutos desfizeram essa ideia: o Sunderland fechava bem os caminhos para a sua baliza e o seu adversário não parecia capaz de engrenar outra velocidade para aumentar os desequilíbrios. A boa exibição do guarda-redes Gordon ia chegando para anular os remates de longe dos avançados do Manchester, que chegou ao intervalo com um merecido nulo como castigo.

Face à decepcionante primeira parte dos seus homens, Ferguson decidiu reforçar o ataque, lançando o francês Saha para o lugar de um apagado Anderson. E, no seu primeiro jogo oficial em muitos meses, o francês justificou a aposta, disfarçando a actuação pouco inspirada dos companheiros com um golo decisivo. Faltavam 19 minutos para o final quando Nani marcou um canto na esquerda, com Saha a antecipar-se a toda a gente, no primeiro poste, para desviar a bola de cabeça.

Até final, o United geriu a situação, sem empolgar os seus adeptos, com Nani (novamente um dos melhores, e com influência decisiva na história do jogo) a dar lugar a O Shea nos minutos finais, sendo tributado com uma forte ovação.