Italia 3 v 1 Portugal
Num ambiente fantástico no Letzigrund de Zurique, com um perfume intenso a Campeonato da Europa, Portugal defrontou pela 24ª vez a Itália. Com apenas quatro triunfos no relatório de embates, a Selecção sentia que tinha de fazer algo para reequilibrar um pouco mais a balança. Só que a squadra azzurra joga qualquer coisa de diferente, e mesmo que toda a gente esteja longe de imaginar um golo na jogada, a verdade é que acaba mesmo por acontecer. Toni fez o que muitos chamam injustiça e os italianos chamam de calcio e, no segundo tempo, os campeões do mundo puxaram dos galões e chegaram mesmo a ameaçar a goleada.
Scolari disse-o abertamente na conferência de imprensa, assumindo que o registo até esta partida era «uma vergonha». No entanto, o adversário não só não era um qualquer como foi coroado o maior de todos na Alemanha, há dois anos. E ganhou. Ganhou bem.
Roberto Donadoni apresentou um esquema inclinado para a direita, com Palladino encostado a Caneira, e com Di Natale interessado nas diagonais, tentando surpreender nas costas dos centrais. Pirlo avançava uns metros em relação ao que faz no seu Milan, com Ambrosini e De Rossi mais recuados. Luca Toni era mais do que o finalizador, o homem que era chamado a distribuir jogo nas alas. Já Portugal montou o esquema habitual. Deco no vértice superior de um triângulo formado por Petit e Maniche. Ronaldo à direita, Makukula no meio, Quaresma à esquerda.
Os primeiros minutos começam com uma Itália interessada, e um golo anulado a Pirlo, por ter dominado a bola com a mão antes de rematar. E aos 12 e 13 minutos, os transalpinos acrescentam mais duas oportunidades à lista, provando que eram a melhor equipa por enquanto. De Rossi atirou à figura após livre de Pirlo; Di Natale, sem marcação, falhou o remate depois de passe de Oddo. O jogo virou logo depois, como voltaria a virar vezes em conta, numa partida em que a bola andou perto das duas áreas, sem preconceito.
Acabar com o nervosismo
Bruno Alves falhou a primeira real oportunidade de Portugal (21), cabeceando um canto de Deco por cima, Makukula ficou a centímetros do poste (37), Ronaldo acrescentou mais um livre à história do jogo, que Amélia defendeu para a frente (41) e, de forma inacreditável, Quaresma não conseguiu transformar um 3-para-1 num passe de morte para o extremo do Manchester (45). A Itália, que, durante muitos minutos, andara desaparecida do meio-campo luso, chegaria ao 1-0 logo a seguir. Tipicamente italiano, Toni não desperdiçou o que Di Natale (27) e De Rossi (28) não tinham conseguido concretizar e fechou com chave de ouro uma boa jogada de Grosso na esquerda e um erro clamoroso de Ricardo, que não conseguiu agarrar.
As intenções portuguesas caíam por terra. Se com zero a zero, as hipóteses já eram baixas, recuperar uma desvantagem a um conjunto transalpino é uma missão quase impossível. No segundo tempo, a Itália esqueceu o cinismo de tantas décadas e partiu para cima dos portugueses, agora em 4x4x2, com Ronaldo ao lado de Makukula. O objectivo era claro: atacar. Mas foi o génio de Pirlo que abriu um caminho mais curto até à baliza de Ricardo, com Toni a conseguir o canto (51). Na jogada seguinte, Maniche não conseguiu o alívio, e era importante que o conseguisse, porque à sua frente estava Pirlo. Remate de fora da área: 2-0. Tudo terminado.
A Selecção continuou a lutar e o rival a falhar golos. Até que a bola chegou a Quaresma, depois de Nani ter tentado servir Hugo Almeida (já no lugar de Makukula), e o portista explodiu para a baliza (77). Amelia era batido pela primeira vez e os portugueses voltaram a acreditar. Por dois minutos. O suplente Quagliarella, depois de os italianos terem abusado, sem misericórdia, do jogo pelo ar na área lusa, cabecearia para o 3-1 final. Sublinhe-se o suor, o trabalho e trinta minutos da primeira parte. Mas reconheça-se que a Selecção ainda está longe do topo da Europa. Faltam quatro meses para o conseguir.
Scolari disse-o abertamente na conferência de imprensa, assumindo que o registo até esta partida era «uma vergonha». No entanto, o adversário não só não era um qualquer como foi coroado o maior de todos na Alemanha, há dois anos. E ganhou. Ganhou bem.
Roberto Donadoni apresentou um esquema inclinado para a direita, com Palladino encostado a Caneira, e com Di Natale interessado nas diagonais, tentando surpreender nas costas dos centrais. Pirlo avançava uns metros em relação ao que faz no seu Milan, com Ambrosini e De Rossi mais recuados. Luca Toni era mais do que o finalizador, o homem que era chamado a distribuir jogo nas alas. Já Portugal montou o esquema habitual. Deco no vértice superior de um triângulo formado por Petit e Maniche. Ronaldo à direita, Makukula no meio, Quaresma à esquerda.
Os primeiros minutos começam com uma Itália interessada, e um golo anulado a Pirlo, por ter dominado a bola com a mão antes de rematar. E aos 12 e 13 minutos, os transalpinos acrescentam mais duas oportunidades à lista, provando que eram a melhor equipa por enquanto. De Rossi atirou à figura após livre de Pirlo; Di Natale, sem marcação, falhou o remate depois de passe de Oddo. O jogo virou logo depois, como voltaria a virar vezes em conta, numa partida em que a bola andou perto das duas áreas, sem preconceito.
Acabar com o nervosismo
Bruno Alves falhou a primeira real oportunidade de Portugal (21), cabeceando um canto de Deco por cima, Makukula ficou a centímetros do poste (37), Ronaldo acrescentou mais um livre à história do jogo, que Amélia defendeu para a frente (41) e, de forma inacreditável, Quaresma não conseguiu transformar um 3-para-1 num passe de morte para o extremo do Manchester (45). A Itália, que, durante muitos minutos, andara desaparecida do meio-campo luso, chegaria ao 1-0 logo a seguir. Tipicamente italiano, Toni não desperdiçou o que Di Natale (27) e De Rossi (28) não tinham conseguido concretizar e fechou com chave de ouro uma boa jogada de Grosso na esquerda e um erro clamoroso de Ricardo, que não conseguiu agarrar.
As intenções portuguesas caíam por terra. Se com zero a zero, as hipóteses já eram baixas, recuperar uma desvantagem a um conjunto transalpino é uma missão quase impossível. No segundo tempo, a Itália esqueceu o cinismo de tantas décadas e partiu para cima dos portugueses, agora em 4x4x2, com Ronaldo ao lado de Makukula. O objectivo era claro: atacar. Mas foi o génio de Pirlo que abriu um caminho mais curto até à baliza de Ricardo, com Toni a conseguir o canto (51). Na jogada seguinte, Maniche não conseguiu o alívio, e era importante que o conseguisse, porque à sua frente estava Pirlo. Remate de fora da área: 2-0. Tudo terminado.
A Selecção continuou a lutar e o rival a falhar golos. Até que a bola chegou a Quaresma, depois de Nani ter tentado servir Hugo Almeida (já no lugar de Makukula), e o portista explodiu para a baliza (77). Amelia era batido pela primeira vez e os portugueses voltaram a acreditar. Por dois minutos. O suplente Quagliarella, depois de os italianos terem abusado, sem misericórdia, do jogo pelo ar na área lusa, cabecearia para o 3-1 final. Sublinhe-se o suor, o trabalho e trinta minutos da primeira parte. Mas reconheça-se que a Selecção ainda está longe do topo da Europa. Faltam quatro meses para o conseguir.
4 Comentários:
Pena q portugal perdeu
mas enfim foi um amistoso
tenhu certeza q quando estiver
valendo msm a seleção portuguesa
irá ganhar e Conquistar a
Euro 2008!!!
Bjinhus Fê by Brasil
By Fê, at 10:58 PM
Dont worry Cris I am sure that the next time you will win..sOo its ok :)
you are the best player in the world!!
si pudiera pedir un deseOo..te pediria!!!!
sOo in lOove with u baby!!
By Liz, at 2:12 AM
foi um jogo difícil .
Cristiano tava muito marcado x/
agora temos que esperar pelo proximo !
pra continuar na tocida ;DD
Beijos!
By Gaya Carolina, at 11:00 PM
Portugal tem um grande potencial , so foi uma derrota , mas as vitorias vao vir cm certeza, pois tem na minha opiniao o Melhor jogador do Mundo Cristiano Ronaldo!
GREYCE! BRASIL
By Unknown, at 1:54 AM
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