ManUtd 1 v 0 Roma

Seis meses depois de um histórico 7-1, Old Trafford voltou a ter um Manchester United-Roma para a Liga dos Campeões. Desta vez, os italianos entraram em campo muito agressivos, com pressão a todo o campo e não permitiram um bom arranque à equipa de Alex Ferguson como acontecera na última época. A equipa de Luciano Spaletti teve menos posse de bola, como seria previsível no terreno dos red devils, mas rematou muito (e bem) à baliza de Kuszczak, que substituiu o lesionado Van der Sar. Aguentou 70 minutos este ritmo, até ao golo de Wayne Rooney... após passe de Nani.
As duas equipas dividiam a liderança no Grupo F, o do Sporting, à partida para o encontro desta noite, mas os ingleses destacam-se agora no topo e ficam com transalpinos e leões a três pontos. No fim da tabela andam os ucranianos do Dínamo Kiev, que continuam sem pontuar.
O escocês Alex Ferguson colocou em campo todas as suas principais pedras, incluindo Nani e Cristiano Ronaldo, a quem foram entregues as alas. Saha foi titular, Tévez começou no banco. A Carrick e Scholes era pedido o controlo do meio-campo, devido ao maior «peso» do conjunto no ataque. O equilíbrio, com algumas defesas importantes de Kuszczak e Curci pelo meio, durou 70 minutos. Um passe de Nani descobriu Rooney à entrada da área, o internacional inglês virou-se e colocou toda a sua explosão no remate com o pé direito. Cruzado. Sem hipótese de defesa para o guarda-redes romano.
Antes, apenas oito minutos antes, a Roma tinha perdido um dos seus médios mais influentes, o jovem Aquilani, por lesão. Aos 80, Nani também deixou o campo e entrou para o seu lugar o galês Ryan Giggs. Ronaldo estava para ficar até ao fim, mas foi ferido na cabeça após choque com um adversário e deixou o United com menos um nos últimos minutos. Fergyson já tinha feito todas as substituições. Antunes, por sua vez, viu todo o encontro sentado no banco de suplentes da Roma.
A Roma acabou o encontro a pressionar e Kuszczak não evitou alguns calafrios. Os italianos chegaram a Manchester empenhados em fazer esquecer a goleada do último embate. Estiveram por várias vezes perto do empate e a ocasião mais flagrante aconteceu aos 87 minutos, com Esposito a falhar de baliza aberta.

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