Portugal 1 Angola 0

Sem realizar uma exibição de grande qualidade, Portugal conseguiu o mais importante no jogo de estreia no Campeonato do Mundo: bateu Angola e somou 3 pontos. Pauleta, logo aos 4', fez o único golo do encontro. O próximo embate da Selecção terá lugar no dia 17, perante o Irão que hoje perdeu com o México (1-3)

Estatísticas finais:

Angola (11 remates, 2 cantos, 29 faltas, 1 fora-de-jogo e 3 amarelos)
Portugal (16 remates, 5 cantos, 20 faltas, 0 foras-de-jogo e 2 amarelos)

Posse de bola: Angola 42% e Portugal 58'

O Portugal-Angola (1-0) de hoje, referente à 1ª jornada do grupo D do Mundial'2006 foi uma festa de irmãos. Os fortes laços que ligam os dois países ficaram bem patentes ao longo dos 90 minutos de jogo, com várias demonstrações desta união de longa data, como por exemplo os muitos cartazes que emolduraram as bancadas do estádio.

Na estreia dos angolanos em Campeonatos do Mundo, o nome de Mantorras foi gritado por muitos adeptos das duas selecções e um aficionado apoiante dos encarnados, com adereços alusivos ao país de Camões, expunha bem alto o cartaz: "Deixem jogar o Mantorras".

Além do apoio a Mantorras surgiram naturalmente os cartazes em alusão às localidades dos adeptos, destacando-se o carinho dado à Selecção por Gondifelos (Famalicão), Peniche, Aveiro, Bragança, Coimbra ou Faro.

O apoio inestimável dos emigrantes alemães também apareceu sublinhado em mensagens oriundas de Osnabrück, Gütersloh, Bielefeld, Marienfeld, Hamburgo ou Estugarda.

"Tugas on Tour - Maia e Gaia" e "Pai, estou aqui!" ganharam também ênfase na festa de Colónia e foram muitos os adeptos de outros países, como alemães ou ingleses, que assistiram à partida.

A banda de Alcobaça The Gift, recordando a derrota portuguesa na final do Euro’2004, "saudou" os helénicos com um estrondoso cartaz: "Greece - Where are you? Go home!" (Grécia - Onde estás? Vai para casa!).

Antes do jogo, ao som de "Como uma força" da portuguesa Nelly Furtado, lusos e angolanos trouxeram para a Alemanha o deslumbrante festival do Europeu em Portugal, repetindo em uníssono as mais conhecidas passagens da música.

Uma festa sempre sob o signo do desportivismo nas bancadas, não se repetindo o fracasso no campo do particular de Alvalade, em 2001.

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